segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Parlamentar defende pirataria

Eu realmente não compreeendo. Sei que existem milhões de pessoas no mundo todo que utilizam Torrents e eMules da vida para baixar softwares de graça. É o que definimos como pirataria. Se apica tb a músicas, filmes, todo tipo de conteúdo digital. Existe uma discussão sobre o que é o que não é legal e uma caça as bruxas que já fechou sites como o Mininova. Eu acredito que não deveria ser ilegal baixarmos, por exemplo, episódios de um Anime japonês que está sendo exibido somente no Japão: como este conteúdo dificilmente (a chance é mínima) vai chegar ao nosso mercado (leia-se: não poderemos compra-lo) então não vejo problema algum em compartilhar este tipo de conteúdo. Alguns jogos, por exemplo, estariam na mesma situação, quando a distribuidora decide que o jogo não será vendido no Brasil. Se não tenho como comprar o jogo, porque eu não poderia baixa-lo gratuitamente ?

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Uma paralamentar recém eleita na União Européia (na verdade e mais joverm parlamentar já eleita, com 22 anos), Amelia Andersdotter defende o image compartilhamento de arquivos via internet. O seu partido é polêmico até no nome: Pirat Partiet (Partido Pirata). As propostas do Partido Pirata se apóiam primordialmente na reformulação da política de direitos autorais na Europa, continente com um crescente movimento de repreensão a serviços que permitem o download livre de conteúdo multimídia. Espero que o partido tenha mesmo uma proposta séria e que haja uma evolução para que a indústria de mídia (seja ela filmes, músicas ou softwares) se adapte a internet. Soluções radicais, como o fechamento do Mininova, não surtem o efeito desejado, já que outros sites surgem com o mesmo objetivo do Mininova: compartilhar arquivos. Acredito que o torrent, como existe hoje, nunca irá morrer. O que a indústria pode (e deve) fazer é criar alternativas para conquistar o consumidor. Como usuário do STEAM, por exemplo, posso dizer que é um serviço que disponibiliza jogos de PC a um preço muito competitivo, bem mais barato que os preços “de loja”, que são um absurdo no Brasil. Se houvessem mais iniciativas semelhantes, o número de pessoas baixando software ilegalmente iria cair bastante.

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