2010 e 2011 tem surpreendido quem gosta de jogos (sejam em PC, PS3, iPhone, etc), com lançamentos e continuações de franquias excelentes. Dead Space, Demons Souls, Torchlight, Uncharted, Starcraft, Killzone, Resistance, e a lista é enorme…
Tanto Resistance 3 quanto Killzone 3 estão saindo do forno. Como tenho Resistance 2 e Killzone 2 no PS3, resolvi dar maior prioridade e tentar zerar estes jogos, para comprar as continuações. Estranhamente, não tenho o Killzone “1” e o Resitance “1”. Não sei bem o motivo, mas quando me interessei pelas franquias, ambas já estavam no segundo espisódio, e como não tenho tempo sobrando, resolvi comprar ambos no “2” mesmo. Comecei jogando Killzone 2, o que me deixou extremamente frustrado…. Já escrevi inclusive um artigo nesse blog sobre a experiência. Em resumo, detestei os controles, muito imprecisos !
Sobrou o Resistance 2. Comecei a jogar e hmmmm…. Controles ainda imprecisos, bem piores que o clássico mouse/teclado que estou acostumado, PORÉM…. a jogabilidade parecia beeeeem melhor que o Killzone 2. Por que ? Simples. Primeiro, apesar dos controles imprecisos, o jogo “compensa” de certa forma, permitindo que vc acerte, mesmo sem estar “realmente” na mira. Imagine assim: vc mira próximo e mesmo assim vc acerta o tiro. E segundo, a “mira” é muito mais responsiva que em Killzone 2. Resumo da situação: senti que poderia jogar Resistance 2 até o final.
Lógico, teria que me acostumar a mirar com o joystick. Sendo um jogador de PC que se aventura nos consoles, FPS é uma maravilha, quando jogado com mouse. Mas é bem diferente no console. Porém, Res 2 (vou me referir ao jogo assim daqui por diante, ok ?) me surpreendeu com uma história muito legal ! O jogo me prendeu, eu queria sempre descobrir o que ia acontecer a seguir. E várias coisas me fizeram jogar Res 2 até o fim e gostar MUITO. Tentarei citar aqui da melhor forma possível:
- Armas: apesar do jogo se prender ao esquema de “duas armas somente”, comum em alguns FPS atuais (Res 3 não terá mais isso: vc poderá ter todas as armas ), as armas são muito boas, equilibradas, dão a sensação de realmente estar atirando. Abaixo uma lista com algumas armas do jogo:
Gosto muito da Magnum, pois vc atira e depois explode as balas cravadas no inimigo, e o dano é espetacular. Outra favorita é a Auger Mark II, por dois motivos: vc pode ver os inimigos através de objetos sólidos através de um sensor térmico e, o melhor, vc pode ATIRAR neles através dos objetos.
Realmente existem armas para todos os gostos. Desde a Fareye Sniper, para aqueles que não querem se arriscar no tiroteio, até a Wraith e a Rossmore, para quem gosta de enfrentar o inimigo cara a cara !
Os imigos tb variam bastante e podem apresentar diversas armas. Infelizmente, a arma mais comum dos “chimeras” (seus inimigos no jogo) é a Bullseye, que apesar do nome, é uma arma bem ruinzinha…
- Autocura: Esse é um assunto relativamente polêmico. Muitos gostam do “efeito Wolverine”, onde para vc se curar basta parar um minuto e descansar, enquanto outros acreditam que é melhor o método antigo, onde vc precisa encontrar “pacotes de cura” para recuperar seus pontos de vida. Eu acredito que dá pra se fazer um bom FPS em ambos casos. Quer um exemplo ? O próprio Res 2. Apesar de no jogo vc se curar sozinho, isso não afetou a jogabilidade a ponto de prejudicar o jogo. A maioria dos inimigos tira muito dano, pricipalmente a curta distância. E eles sempre estão indo na sua direção. Em resumo, apesar de vc poder se curar sozinho, ainda assim permanece a tensão do jogo, pois muitas vezes vc morre se o inimigo te acertar UMA vez…. Mesmo assim, Res 3 mudará isso tb: agora vc terá que encontrar meios de se curar, ao invés de simplesmente parar e esperar !
- Jogabilidade: eu não gosto de jogos “frustrantes”. A dificuldade tem que ter uma medida tal que torne o jogo desafiador, mas ao mesmo tempo “possível”. Claro, essa é uma medida muito difícil de se implementar, pois o que é difícil para uns é muito fácil para outros. O perfil dos jogadores varia bastante e neste momento temos as opções do menu. Porém, meu orgulho me proíbe de jogar no “easy” ou algo semelhante. Me sentiria um idiota…. Por isso sempre tento no modo mais difícil e, caso não consiga (90% dos casos…), acabo jogando no “normal”. Em Res 2, eu me senti em casa. O jogo é difícil, mas ao mesmo tempo recompensador. Não houve uma fase sequer que eu ficasse com vontade de jogar o joystick na tela. E isso é bom. ISSO É MUITO BOM ! De certa forma, o jogo prima por não te decepcionar, sem ter que por isso ser fácil demais. Claro que não é perfeito, mas é quase. O que acho que poderia melhorar seria o fato de que os seus companheiros atiram nos inimigos uma quantidade absurda de tiros, sem mata-los. As vezes até vc consegue ver que conseguiram matar um, mas é raro. O que acontece, ao meu ver, é que a solução encontrada pelos programadores é de reduzir o dano causado pelos seus companheiros, afim de tornar o jogo mais difícil. Afinal de contas, a maioria deles não morre, nem tem problemas com munição. É difícil equacionar esse tipo de problema: por um lado, se vc dá poder aos seus companheiros, o jogo pode ficar fácil demais. Por outro lado, ver seus companheiros detonarem uma chuva de balas em cima do inimigo e ele não morrer é frustrante…. Em Res 2, a AI dos inimigos tb é interessante, pois os mesmos tentam sempre IR PRA CIMA DE VC ! Não importa que tem 6 amigos seus na linha de frente, as Chimeras passam por eles e vão na sua direção. Isso “quebra” um pouco a jogabilidade, mas sinceramente, apesar de achar isso um problema, não saberia encontrar uma solução…..
Enfim, zerei Resistance 2 ontem. Adorei o jogo. Valeu realmente o esforço para me acostumar ao joystick do PS3. Agora, tenho que zerar Killzone 2. Será que consigo ???
Um comentário:
resistence 2 é o melhor
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